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domingo, 15 de julho de 2012

Rio de Janeiro



The city is mentioned officially for the first time when the second Portuguese exploratory expedition, commanded by Gaspar Lemos, arrived in January, 1502, at the bay, which the seafarer assumed understandably that it was the mouth of a river, thus giving the name to region of Rio de Janeiro.
However, only in 1530 did the Portuguese court send an expedition to colonize the area, rather than continuing using it simply as a stop on their maritime adventures. The French, on the other hand, had been in and around Rio de Janeiro since the beginning of the century and were willing to fight for dominance in the region. In 1560, after a series of skirmishes, the Portuguese drove the French away.
The beginning of the city as it was in the Hill of São Januário, later known as Castle Hill, and then today at Praça Quinze (Square 15) until today it is the vital center of Rio de Janeiro.
Rio de Janeiro has developed thanks to its natural vocation as a port. At the same time when gold has been discovered in Minas Gerais in the late seventeenth century, the governor of Brazil was made Viceroy. Salvador was the capital of the colony, but the growing importance of the port of Rio secured the transfer of seat of power to the South, to the city which would become and still is the intellectual and cultural center of the country. 

In 1808 the Portuguese royal family came to Rio de Janeiro, refuge chosen for the threat of Napoleonic invasion. When the royal family returned to Portugal and Brazil's Independence was declared in 1822, the gold mines had already been exhausted and had given way to another treasure: coffee.

The growth had continued throughout most of the nineteenth century, initially in the north to São Cristóvão and Tijuca, and then toward the south zone, through Gloria, Flamengo, and Botafogo districts. In 1889, the capital of the Empire saw the fall of the monarchy. Political changes followed the capitalist guidelines. The transition from Monarchy to Republic began in 1889 and it was only over, in fact, in 1930. The city, with the proclamation of the Republic, became the federal capital.
In the early twentieth century the wide streets and imposing buildings came up, mostly in the French fin-de-siècle style. Rio de Janeiro held its position until the inauguration of Brasília as the capital of the republic in 1960. As Capital of the State of Rio de Janeiro, the city remains the cultural and social center of the country.

domingo, 24 de junho de 2012

Morro do Castelo









Foi, inicialmente, chamado de Descanso, depois, de São Januário. Do Castelo passou a ser após a construção da fortaleza em seu cume.
O primeiro acesso era pela Ladeira da Misericórdia, cujo início existe, até hoje, junto à igreja de NªSª de Bonsucesso. Mais tarde veio a ter mais dois acessos: a Ladeira do Seminário (do Poço do Porteiro, da Mãe do Bispo ou da Ajuda), que vinha de onde hoje fica os fundos do Museu Nacional de Belas Artes, e a chamada Ladeira do Colégio (do Castelo, do Cotovelo ou do Carmo), que ficava no prolongamento da Rua por detrás do Carmo (hoje Rua do Carmo) e ia dar no Colégio dos Jesuítas.
O local não poderia ter sido melhor quando, em 1567 o governador Mem de Sá ordenou a mudança. Do local era possível ver não só a entrada da barra como toda a extensão da baía. Prédios importantes foram construídos e que resistiram até o arrasamento do morro, no início do séc.XX. A fortaleza de S.Sebastião, a igreja consagrada ao mesmo santo, a casa da Câmara, o colégio e a igreja dos jesuitas destacavam-se entre o casario dos primeiros habitantes. A igreja dos jesuítas tinha sobre a porta a inscrição 1567, ano em que se iniciou sua construção.
A expulsão dos jesuitas, ordenada pelo marquês de Pombal e executada pelo conde de Bobadela em 1759, ocasionou a transformação do prédio que era colégio em um hospital militar e a igreja em capela do hospital; a seu lado, nas bases de uma nova igreja não concluída, foi instalado um observatório astronômico. Havia, ainda, um posto de sinais para comunicação com as fortalezas e os navios.
Coube ao prefeito Carlos Sampaio decretar, em agosto de 1920, o fim do morro do Castelo. No dia 1º de novembro de 1921 celebrou-se a última missa na igreja de São Sebastião, ocupada pelos «barbadinhos». As lendas sobre tesouros escondidos pelos jesuítas que, ao sairem apressados, teriam deixado enterrados no morro, foram se dissipando à medida que o desmonte prosseguia.
As obras que deveriam estar terminadas para a Exposição do Centenário da Independência, só vieram a ser concluídas anos mais tarde. A área resultante do desmonte, num total de 184 mil metros quadrados, passou a ser conhecida por Esplanada do Castelo.
A terra obtida do desmonte foi utilizada para a formação da Av. Beira-Mar, do aeroporto Santos Dumond, e do bairro da Urca.
A foto maior mostra a Ladeira do Colégio na encosta do Morro do Castelo (repare, à esq., a igreja de São José); no desenho vêem-se os três acessos ao alto do morro; na foto aérea, de 1934, é possivel identificar o Theatro Municipal e a Av. Rio Branco e ver parte da Esplanada; na última foto, outro aspecto da Esplanada vendo-se, ao longe e pelos fundos, a igreja de Sta Luzia.






sexta-feira, 22 de junho de 2012

PAÇO IMPERIAL - RJ





A origem do prédio remonta ao final do século XVII, 1699, quando a Casa da Moeda foi construída para fundir o ouro proveniente das Minas Gerais, na proximidade do mar, com a vantagem de facilitar os transportes marítimos.

Em planta datada de 1713, o Armazém Del Rey já aparece com essa denominação, remetendo ao local onde eram guardadas armas e munições reais. Mais tarde, como Palácio dos Vice-Reis, foi usado como cocheira para cavalos e carruagens.

Casa dos Governadores
O prédio que viria a ser o Paço Imperial foi ocupado pela primeira vez, em 1743, pelo Governador Gomes Freire de Andrade, o Conde de Bobadela, que havia ordenado ao engenheiro militar José Fernandes Alpoim a construção de uma nova Casa dos Governadores para sediar o governo das capitanias do Rio de Janeiro e de São Paulo. Alpoim aproveitou os edifícios preexistentes no local, a Casa da Moeda e o Armazém Del Rey, acrescentando dois pisos novos que resultaram em uma sóbria construção em alvenaria caiada de branco, com molduras nas janelas em pedra de cantaria e vários pátios por onde se fazia a circulação. Na entrada principal, uma bela portada de mármore de lioz dava acesso ao piso superior. De aspecto imponente em relação às edificações vizinhas, em pouco tempo, o prédio converteu-se em centro da política local e regional, bem como do comércio. Até 1808, a Casa da Moeda e o Real Armazém continuaram a funcionar no andar térreo.

Palácio dos Vice-Reis
Com a transferência da sede do Governo Geral de Salvador, Bahia, para o Rio de Janeiro, o prédio ficou conhecido como Palácio dos Vice-Reis. Foram sete os vice-reis no Rio de Janeiro. Nesse período, várias obras e intervenções foram realizadas no Largo do Paço, como a construção do cais de cantaria lavrada com escadas para o mar e a instalação do chafariz que abasteceria os navios e as moradias no entorno, obra do Mestre Valentim que permanece até hoje na Praça XV.

A cidade expandiu seus limites e consolidou como espaço hegemônico a região em torno do Paço que passaria, nos anos seguintes, por grandes reformas.

Paço Real
Ante a ameaça da invasão de Portugal por Napoleão Bonaparte, o Príncipe Regente, D. João de Bragança, futuro D. João VI, não relutou em deixar Lisboa com a mãe incapacitada mental, a Rainha D. Maria I, e estabelecer-se no Brasil.

A Família Real portuguesa, a Corte e muitos dos vassalos que quiseram acompanhá-la embarcaram para o Brasil, com destino à Cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro, em 36 navios com cerca de 12.000 a 15.000 pessoas, sob proteção de um esquadrão britânico.

Em 22 de janeiro de 1808, a frota ancorava em Salvador. Em março, D. João transferiu-se para o Rio de Janeiro, transformando a cidade em sede da Monarquia. O Paço tornou-se residência da Família Real, recebendo a denominação de Paço Real e passou a ser elemento relevante no contexto do poder estabelecido.

A chegada da Corte provocou uma grande transformação na cidade. No Paço, várias modificações foram realizadas.

Os cômodos voltados para o mar e para a praça constituiriam a parte nobre do prédio, como a Sala do Trono, onde ocorreriam as audiências reais; no corpo da frente e no centro da fachada voltada para a praça, alojaram-se os membros da Família Real. Construiu-se um passadiço, agregando o Paço ao Convento do Carmo e à casa da Câmara e Cadeia, para facilitar a movimentação dos acomodados nesses espaços. As celas do convento foram transformadas em aposentos para a Rainha D. Maria I e suas damas. A antiga capela do convento foi transformada em Capela Real. Em 1817, foi erguido um terceiro pavimento na fachada voltada para o mar, dando ao prédio o aspecto palaciano. O local foi destinado aos aposentos reais.

Apesar das reformas, o palácio ainda era considerado desconfortável para a Família Real, que se transferiu para a Quinta da Boa Vista. O Paço permaneceu como sede do governo, local dos despachos e recepções oficiais, de grandes cerimônias e festejos como a coroação de Dom João VI (6 de fevereiro de 1818) e a chegada de D. Leopoldina para o casamento com o príncipe D. Pedro (5 de novembro de 1817).

Paço Imperial
Com a declaração da independência do Brasil, o Paço Real transformou-se em Paço Imperial. O prédio foi pintado de amarelo, cor do Império, e as janelas ganharam balcões de ferro dourados.

O Paço Imperial, de 1822 a 1890, foi palco de todos os eventos políticos, religiosos, econômicos e o local de onde se governava o país. Manteve sua importância na cidade, pela nobreza e imponência de sua arquitetura - casa-sede do governo imperial -, cenário de acontecimentos históricos como a aclamação de dois imperadores, D. Pedro I e D. Pedro II, o Dia do Fico (9 de janeiro de 1822) e a assinatura da Lei Áurea, pela Princesa Isabel, que aboliu a escravatura no Brasil (13 de maio de 1888).

Sede do Departamento de Correios e Telégrafos
Após a Proclamação da República, o Paço perde sua posição de palácio, ligado ao poder monárquico, e passa a sediar o Departamento de Correios e Telégrafos.

Nas décadas de 20 e 30, o prédio passou por diversas reformas para acolher a repartição. Um prédio de três pavimentos foi construído no interior do pátio maior, o 3° pavimento é ampliado por todo o perímetro da construção, as platibandas foram retiradas e um frontão de estilo neocolonial é erguido na fachada principal.

Em 1938, o prédio foi tombado pelo Patrimônio Histórico e, em 1982, iniciaram-se os trabalhos de restauração.



Paço Imperial – Centro Cultural do IPHAN

Desde 1985, o Paço Imperial é um centro cultural vinculado ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN do Ministério da Cultura. A restauração do prédio foi orientada pela perspectiva de reabilitar e valorizar as marcas deixadas pelas diferentes fases históricas e suas sucessivas intervenções.

Seus espaços estão perfeitamente adequados a diversos projetos de exposições, atendendo às condições exigidas pelas normas internacionais de conservação de obras de arte. A linha de atuação adotada encontra uma metáfora concreta na restauração, feita entre 1982 e 1985, que mescla elementos originais do prédio com outros contemporâneos.

Como centro cultural, possui, além do circuito de exposições, espaços permanentemente abertos a eventos culturais, como: teatro, concertos musicais, seminários, conferências e debates relacionados às temáticas das exposições realizadas.

O Paço Imperial tornou-se referência no panorama cultural do Rio de Janeiro e inaugurou um novo ciclo na Praça XV e suas imediações, onde foram surgindo outros centros multiculturais que atraem um público de cerca de três milhões de pessoas por ano em programações que envolvem desde grandes exposições de arte nacionais e internacionais, eventos musicais e literários, peças de teatro, espetáculos de dança, filmes, cursos e seminários.

















domingo, 20 de maio de 2012

Copacabana

                                                Copacabana e Pão de Açúcar ao fundo
                                                   Foto tirada no Forte de Copacabana
                                                Copacabana e Pão de Açúcar ao fundo
                                                         Forte de Copacabana